quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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Salário de prefeito passa para R$ 13 mil

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A Câmara de Bariri votou dois projetos de lei na sessão de anteontem que culminaram em reajustes dos subsídios para prefeito, vice-prefeito, presidente do Legislativo e vereador a partir de 2013. Em termos porcentuais, o maior aumento diz respeito ao cargo de vereador.

Os legisladores terão no próximo mandato subsídio de R$ 2,5 mil, contra R$ 1,3 mil hoje. Já o próximo prefeito vai abocanhar mensalmente remuneração de R$ 13 mil, maior da região e superior até que a recebida pelo chefe do Executivo de Jaú, cidade quatro vezes maior em termos populacionais (veja quadro).

As duas matérias uniram situação e oposição. Todos os vereadores de Bariri assinaram as propostas. Para evitar possível desgaste perante a opinião pública, a Câmara de Bariri decidiu pela votação dos projetos na mesma reunião legislativa em que ingressaram como objeto de deliberação. Representantes de entidades da cidade criticam a medida (leia texto).

O trâmite normal é que as matérias sejam lidas numa sessão e votadas na próxima. Como Bariri tem reuniões quinzenais, os projetos deveriam ser apreciados somente em setembro. No dia 29 de agosto os vereadores não terão compromisso legislativo porque as duas sessões do mês já foram realizadas.

Os vereadores haviam se reunido com antecedência para tratar da majoração de seus vencimentos e os do Executivo. Na proposta que trata dos subsídios do prefeito e do vice-prefeito, o vereador Tomás Edson Paulino (PSDC) votou contra, apesar de ter assinado o documento. Tentou justificar dizendo que havia mudado de ideia.

Criticado pelo vereador Benedito Antonio Franchini (PTB) pela mudança de atitude, pediu desculpas aos colegas do Legislativo. Votou contra a majoração para o Executivo, mas a favor do aumento para o Legislativo. Recentemente Paulino apresentou projeto de lei denominado ficha limpa para cargos em comissão na prefeitura (leia texto).


Valorização


O único vereador a se posicionar sobre a proposta de aumento dos subsídios foi Antonio Baylão Filho (PT). Professor das redes municipal e estadual, disse que a função na Câmara de Bariri faz que tenha uma menor remuneração no fim do mês. Isso porque teve de abrir mão de aulas. Baylão também mencionou que a maior remuneração visa a dar maior autonomia aos membros do Legislativo.

O mesmo argumento é apresentado pelo presidente da Câmara de Bariri, Ricardo Prearo (DEM). "O reajuste se dá em função de entendermos que o valor é compatível com a função de vereador", afirma. "Nossa intenção é valorizar a função de vereador dentro de uma cidade como Bariri."

Sobre a forma como se deu o trâmite dos projetos, Prearo alega que foi para dar celeridade ao procedimento. Lembrou que todos os vereadores assinaram as propostas e que, por isso, não caberia discussão do assunto. O vereador pontua também que atualmente o Legislativo gasta R$ 570 mil por ano, mas poderia consumir até R$ 2,5 milhões, ou 5% do orçamento do município. (Alcir Zago}

Fonte: www.comerciodojahu.com.br

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